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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

      
O tráfico de animais silvestres é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas, que, segundo os especialistas, hoje se misturam tanto que são encarados como único. Movimenta aproximadamente US$ 10 bilhões por ano e o Brasil participa desse mercado com cerca de US$ 1 bilhão ao ano.

O Brasil além de ter sua biodiversidade ameaçada, perde anualmente uma quantia incalculável e irrecuperável com o tráfico de animais silvestres. 
Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal.

O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas.

Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediários e são vendidos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados.

Os animais são traficados para pet shops, colecionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins científicos (cobras, sapos, aranhas...).
Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principalmente na Mata Atlântica. Para mais informações, consulte o site www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o MMA, o IBAMA, SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

Criar animais silvestres em cativeiro é crime, da cadeia,.

Vamos combater o tráfico de animais,

Se ninguém compra, ninguém vende, ninguém caça.

Um comentário:

  1. De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), cerca de 38 milhões de animais brasileiros são retirados dos seus habitats todos os anos para abastecer este mercado ilegal. A maioria dos animais capturados provenientes da Mata Atlântica é enviada para o Rio ou São Paulo. Eles são vendidos em feiras livres ou lojas especializadas ou então exportados para Estados Unidos, alguns países da Europa e Japão. Cerca de 60% do total capturado, porém, é destinado ao mercado interno, abastecendo principalmente colecionadores particulares ou zoológicos clandestinos. A lógica do tráfico é cruel: quanto maior o risco de extinção, maior o valor do animal.

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